Foi anunciado a 16 de novembro de 2021 como futuro piloto da Alfa Romeo e único roockie da temporada de 2022. Será também o primeiro piloto chinês a chegar à categoria rainha. Guanyu Zhou nasceu a 30 de maio de 1999 em Shanghai, de onde saiu aos oito anos de idade para competir nos karts.
(Tentativa de) Breve apresentação
Iniciou a sua caminhada nos Fórmulas em 2015, com a Prema. Fico em segundo lugar na F4 italiana (batendo nomes como Robert Shwartzman e David Beckmann), e em 16º na ADAC Formula 4. Logo no ano a seguir, entrou em quatro competições diferentes: Formula 3 europeia, Master of Formula 3, GP do Macau e Toyota Racing Series, com resultados não muito apelativos (melhor resultado sendo um sexto lugar na última categoria).
Ficou três anos na Fórmula 3, com a melhor posição a ser o oitavo lugar. Subiu à Fórmula 2 em 2019, onde acabou em sétimo com uma pole e cinco idas ao pódio, no seu ano de estreia. Já dava que falar pelo paddock.
Para além do sexto lugar no campeonato, 2020 trouxe uma vitória, uma pole, seis pódios e a oportunidade ser piloto de teste da Renault (hoje Alpine), onde fez os testes de Abu Dhabi em conjunto com Fernando Alonso.
No ano de 2021, participou mais uma vez na F2, onde fez 183 pontos, venceu quatro vezes e subiu ao pódio nove vezes, dando-lhe o terceiro lugar no campeonato. Estreou-se na F3 asiática, onde foi campeão, com 257 pontos, quatro vitória e onze aparições no pódio. Por último, e não menos importante, continuou a ser o piloto reserva da Alpine.
Porque não a Alpine?
Sendo um pilolo com fortes relações à equipa francesa, era expectável que entrasse na Fórmula 1 com a mesma. Porém, as voltas foram dadas quando Fernando Alonso foi apresentado como piloto oficial da Alpine para 2021, cobrindo assim a saída de Daniel Ricciardo. Mas porque não iria uma equipa aproveitar um jovem piloto?
Talvez por ser o seu primeiro ano e, como se veio a provar, não ter mostrado tudo aquilo que valia na F2. 2021 trouxe não só mais experiência, como resultados mais positivos e que o tornou mais atrativo para as equipas que o viam. Tendo em conta que a equipa francesa decidiu continuar com o mesmo line-up depois da vitória de Ocon e o pódio de Alonso, era normal que abrissem mão de Zhou para, de certa forma, crescer na F1 e tentarem, mais tarde, contratá-lo de volta. Enquanto isso, a Alfa Romeo ficou com ele para substituir Antonio Goivinazzi. E não, a Ferrari não teve poder de decisão como já teve antes.
Futuro na Fórmula 1
Frédéric Vasseur afirmou que “Ele é um piloto muito talentoso, como os seus resultados na F2 mostraram, e estamos ansiosos para ajudar o seu talento a florescer ainda mais na Fórmula Um.” Porém, as últimas estreias de pilotos vindos da F2 não foram as melhores: Yuki Tsunoda, por que havia um grande carinho e uma expectativa enorme, acabou por não se habituar ao Alpha Tauri e ficou em 14º; os rapazes da Haas também tiveram bastantes dificuldades, mais por culpa do carro que tinham, e também, de fatores exteriores que ambos teriam de lidar.
Provavelmente não terá os melhores resultados no ínicio, depedendo do tipo que carro que a Alfa Romeo consiga produzir para 2022 tendo em conta as mudanças para este ano. O talendo do piloto está lá, embora demore aparecer.
Para o ano que agora começa, as atenções estão centrada em Zhou. Por ser o único roockie da temporada, por ser o primeiro piloto chinês a tempo inteiro na competição e pelos resultados que deixou.
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